segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Conceptismo

O Barroco se divide em duas vertentes que 
se opõem: o cultismo e o conceptismo. Ambos buscam a mesma finalidade, o refinamento da linguagem, porém elas se diferenciam no caminho traçado. O cultismo busca a agudeza, e o conceptismo, o engenho. O Conceptismo é marcado pelo jogo de idéias, de conceitos, seguindo um raciocínio lógico, racionalista, que utiliza uma retórica aprimorada. Um dos principais escritores do conceptismo foi o espanhol Quevedo, do qual deriva o termo Quevedismo. Os Conceptistas pesquisavam a essência íntima dos objetos, buscando saber o que são, visando à apreensão da face oculta, apenas acessível ao pensamento, ou seja, ao conceitos. Assim, a inteligência, a lógica e o raciocínio ocupam o lugar dos sentidos, impondo a concisão e a ordem, nos quais reinavam a exuberância e o exagero. Logo, é usual a presença de elementos da lógica formal.

4 comentários:

  1. É legal o modo como eles trabalhavam, e dá para perceber que a dualidade sempre estava presente nesse "cenário" barroco. (Melissa)

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  2. Interessante o fato de o conceptismo ser marcado pelo uso da razão, assim como foi o Renascimento, que se opunha a Igreja Católica devido esse ideal, o que caracterizou os contrastes do período barroco.

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  3. O cultismo e o conceptismo são importantes por buscar o refinamento da linguagem, chamando assim a atenção do interlocutor. É importante ressaltar ainda, que os escritores do barroco se preocupavam mais com a forma estrutural do texto, do que com o conteúdo que ele trazia.

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  4. Muito bom o post falando sobre o Conceptismo e sobre sua busca ao rebuscamento da linguagem. Padre Antonio Vieira também possuía algumas destas características.

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